E Agora?
As 3 têm a comoção de que os atentados ocorreram nesta mesma manhã. Têm desarrumadas os tempos e em comum 10 anos de superação que nenhuma se imaginou qualificado de passar. Ester Sáez, Dori Majali e Elizabeth Aguilar recolheram inúmeros trens naquela manhã do 11-M na estação de Alcalá de Henares. O trem de Ester explodiu no Poço, o Dori, em Téllez, e o de Elisabeth, em Santa Eugenia.
Três vidas voltas de cabeça pra baixo. Como as tuas, as dos milhares de feridos e as famílias que perderam a 191 entes queridos nos ataques. Era o terceiro dia em um novo trabalho de Dori Majali. “Não irei esquecer nunca. Parece inverdade que o tempo passa e há coisas que estão lá como se tivessem se dado esta manhã.”
analisando que o trem que eu pego os 2 dias anteriores estava demasiado cheio. Tinha chegado muito justa. Outro saía pouco depois e poderia dirigir-se sentada. Lia o chato e obrigatório manual de riscos laborais do novo emprego e adormeceu. “De repente, houve um barulho muito enorme, ensurdecedor, e digo desafio porque não ouvia nada. A única coisa que sentia era uma iluminação imensa, que não me deixava observar e como se o meu corpo humano estivesse dando voltas e não pudesse parar”.
Estava no chão, viu um amplo abertura, não havia portas nem janelas no vagão, e, por volta de um panorama indescritível. “As duas pessoas que estavam sentadas em frente de mim antes da explosão estavam agonizando, lhes vi morrer”. Dori Majali, que foi atingida em Téllez, nos arredores do escritório em que trabalha.
o Seu primeiro impulso foi sair correndo, todavia as pernas estavam quebrados. “Não sentia a aflição, contudo me veio um pânico terrível e eu gritei como nunca tinha feito antes.” Anjo —”eu o chamo de meu anjo da guarda”— estava no encerramento do vagão, se aproximou e lhe fez um torniquete pra que não se desangrara.
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- Usuário que reporta: Delphidius (Mensagens) 21:01 30 out 2007 (CET)
Ele tapou as pernas com o teu blusão. Os serviços de urgência levou-o pro polidesportivo junto à estação que se transformou em hospital de campanha. De lá para Ramón e Cajal. “Eu estava consciente o tempo todo, no entanto ao surgir ao hospital, não conseguia respirar bem e comecei a vomitar sangue.
eu Pensei ‘neste instante não são só as pernas. Vou morrer neste local’. Perdi o conhecimento e despertaram-me a UVI. Eu comecei a rir, e os médicos pensaram que eu estava em choque. Mas o acontecimento de estar viva é o que mais me importava naquele momento.”
Um minuto antes, 7.38 da manhã, havia explorado o trem de Poço. Esther estava sentada no vagão das bombas. Se dirigia a organização farmacêutica em que trabalhava, na estrada Génova. Um enorme buraco, fumaça, um garoto morto, um cara que não consegue encontrar e que lhe agarrava a mão e lhe dizia: ‘tranquila’. As lembranças de Ester Sáez não são fios de forma consecutiva, mas não perdeu a consciência.
“São no plano flashback”, recorda. Não esquece a voz daquela pessoa, que lhe acalmava, depois o som da ambulância e, agora em críticos, que despertando do coma induzido porque estava abafando. Ester Sáez, fotografada pela catedral de Alcalá, estava no trem de Poço.