Anti-Semitismo Na Venezuela
Se mantinham restrições à imigração de Judeus ao longo da primeira metade do século XX. É preciso ter em conta que, no tema em que ocorreram as migrações de judeus que ainda imperavam leis restritivas para poder doar-lhes abrigo. O caso dos judeus, estava entre a lista de imigrantes indesejáveis. São estas as condições em que executam sua aparição em frente às costas venezuelanas dois navios de bandeira alemã, o Caribia e o Koenigstein, que vinham de Hamburgo, com uma amplo quantidade de passageiros judeus.
O Governo do General Eleazar López Contreras distinguiu-se por trabalhar com os judeus errantes do Caribia e do Königstein, cuja semente constitui uma vasto divisão da comunidade judaica asquenazes da Venezuela. López Contreras nunca se arrependeu da decisão de aceitá-las e mais bem orgulhava-se da mesma, pois apesar do risco que representou, era o tipo de imigração que queria para o seu povo.
Foi conhecido em vida por sua gestão de governo, considerada histórica e foi respeitado como exemplo de civismo. López morreu em Caracas, em 2 de janeiro de 1973, com a idade de noventa anos, sendo senador vitalício. Nos primeiros anos do século 21, o número de Judeus venezuelanos que emigraram pra Israel tem crescido de modo constante.
Em 2007, foi relatado que a emigração resultou em uma redução de quase 20% dos 20.000 judeus que faziam parcela da “comunidade judaica venezuelana”. O Congresso Judaico Latino-americano estima que, em 2007, somente entre 12.000 e 13.000 judeus ainda viverão na Venezuela.
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Em novembro de 2010, mais de 50% dos venezuelanos judeus havia abandonado a nação desde que Chávez chegou ao poder, com alguns dos que permanecem atrás reclamando do “anti-semitismo oficial”. No início de 2013, somente 9.000 judeus viviam pela Venezuela, e no início de 2015, informou que apenas 7000 viviam no país. Atualmente, cerca de 7.000 judeus vivem na Venezuela, contra cerca de 25.000 pela década de 1990. Os Estados unidos foram o principal destino, em especial, em Miami, Flórida.
Outros foram para Israel, como esta de Panamá, Colômbia, Costa Rica e Guatemala. No portal web Bate permanecem publicados desde há anos muitos posts de opinião que possam ser interpretados como libelistas anti-semitas. Associações judaicas do exterior, como a CS, também indicaram um relatório a respeito.
O Centro Simon Wiesenthal tem criticado o ex-presidente Hugo Chávez após ter comparado ao ex-presidente da Espanha, José María Aznar com Hitler. Em 2005, o rabino Henri Sobel do Brasil um líder do partido do Congresso Mundial Judaico, também acusou Chávez de anti-semitismo. Em 2004, depois que venceu o referendo sobre a tua presidência, Chávez argumentou à oposição que não se deixem “ser envenenado pelos judeus errantes não se deixem ser levados pro recinto que eles querem transportar”. O Instituto Roth diz que a comunidade judaica no Brasil, explica que a frase: “Judeus errantes” foi dirigido metaforicamente os líderes dos partidos de oposição, é um termo comum no mundo católico.
O vice-presidente José Vicente Rangel explicou o motivo do termo do dia seguinte, e garantiu aos líderes da comunidade judaica, que tinha sido utilizado de forma inadequada. O Centro Wiesenthal criticou como anti-semitas, alegações feitas por Chávez durante uma celebração do Natal de 2005, em um centro de reabilitação.
ao atribuir-se Ao discurso de dezembro de 2005 Miami Herald falou: “Não é a primeira vez que Chávez fez comentários considerados anti-semitas”. A JTA (Jewish Telegraphic Agency) disse em 2006 que os judeus na Venezuela eram ainda mais terror de críticas de Chávez sobre Israel durante a Guerra do Líbano de 2006 entre Israel e o Hezbollah.
Disseram que sua retórica estava “deixando as chamas do anti-semitismo”, e que o comportamento anti-semita recente não era típico da Venezuela. Indicaram inquietação por “comentários incendiários do governo sobre isso Israel e os judeus”. Chávez foi acusado de anti-semitismo em muitas ocasiões por instituições como a Anti-Defamation League, que escreveu a Chávez pedindo-lhe que declarar como tuas alegações poderiam afetar a Venezuela. Muitos venezuelanos proeminentes de ascendência judaica trabalharam com o Presidente hugo Chávez e contribuíram para a fundação da 4ª República, Teodoro Petkoff, Samuel Cohen, Luis Maurizio Solomons, Jacó Mandelbaum, entre outros. Mas todos eles renunciaram aos ideais de Chávez no tempo em que esses se tornavam mais e mais antidemocráticos.